Azul na luta contra o câncer de mama

Mulheres reunidas em Campinas na luta contra o câncer de mama

Hoje (24/11) acompanhei o lindo avião Embraer 195 rosa da Azul em voo de Campinas (SP) para Palmas (TO). O motivo desse bate/volta inusitado foi o segundo Road Show contra o câncer de mama. Em outubro do ano passado, a companhia área fez uma parceria Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de apoio à Saúde da Mama (Femama), a Embraer e apoio da Infrero, pintou uma de suas aeronaves de com sa cor que é símbolo do combate à doença. Pouco mais de um ano depois, já foram distribuídos 250 mil panfletos e 200 flyers informativos.

Check in daAzul decorado com a cor da luta contra o câncer de mama, o rosa

O Road Show consiste em cinco dias de ações em nove cidades brasileiras. Mulheres que já tiveram a doença ou com parentes doentes vestem a camiseta do projeto e informam passageiros da Azul e quem transita nos aeroportos sobre como detectar a doença precocemente. No Brasil, 30 mulheres morrem por dia vítimas do câncer de mama. Essa é a segunda ação do tipo da companhia aérea, a primeira foi em dezembro de 2010 e passou por 11 cidades.

Quem transitou pelo Aeroporto de Viracopos recebeu informações sobre a doença

Este ano a Azul pintou mais um avião de rosa, dessa vez, um ATR 72-200, de menor porte que o Embraer 195. Nas aeronaves, a tripulação costuma ser só de mulheres e elas têm uniformes diferenciados, o azul deles foi substituído pelo rosa. A pintura inusitada dos aviões chama a atenção dos passageiros que acabam se interessando pelas informações sobre o câncer de mama.

Tripulação da aeronave encontra as mulheres do projeto em Campinas

No voo entre Campinas e São Paulo, uma boa surpresa. Ele foi o primeiro no qual a Azul passou a separar as latinhas de refrigerante para a reciclagem. A partir de 01 de dezembro isso irá virar regra em todas as rotas.

Eu, que vi o avião rosa “nascer” ano que passado sempre tive vontade de voar nele. Claro, eu adoro a cor, como quase todas as mulheres, e amei o uniforme da tripulação. Além disso, o objetivo da ação é muito nobre, não só porque é um problema de saúde no Brasil ou porque sou mulher, mas também porque tive um caso na família, que, infelizmente, não acabou bem. Então, amigas e leitoras, vamos fazer o autoexame e os médicos quando necessário.

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Sylvia Barreto